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Vereador pede explicações sobre desmoronamento ao lado do Bico do Papagaio

Vereador teme que cratera aumente ainda mais e atinja um dos principais cartões postais de Itajaí

(Marcelo Roggia)
(Marcelo Roggia)

A população de Itajaí não aguenta mais receber notícias ruins. Nos últimos meses, além da indignação com os escândalos de corrupção envolvendo membros do primeiro escalão do governo municipal, a comunidade ficou sem o desfile de 7 de setembro, não viu a cor do prometido chafariz flutuante e ainda teve recursos da mobilidade urbana retirados para a realização de uma dragagem.

Também vem convivendo com inúmeros casos de dengue e ainda espera os prometidos novo Mercado do Peixe e o Centro Integrado de Saúde, obras sem previsão para virar realidade. Agora, para piorar, um recente desmoronamento de terra na Rua Francisco Evaristo Canziani pode deixar os itajaienses sem um dos principais cartões postais: o Bico do Papagaio.

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Preocupado com a situação no ponto turístico, o vereador Thiago Morastoni (PT) apresentou requerimento com uma série de questionamentos ao Executivo Municipal. Entre as diversas perguntas, o parlamentar quer saber se há riscos de novos deslizamentos e se a situação pode comprometer o Bico do Papagaio.

“Não faltava mais nada. Com a desculpa de contenção de gastos, o governo afundado em escândalos de corrupção priva os itajaienses de uma série de benefícios. Para fechar com chave de ouro, só falta essa administração conseguir acabar com o Bico do Papagaio, um dos principais pontos turísticos de nosso município”, lamenta o vereador.

No requerimento, aprovado por unanimidade em plenário, Thiago Morastoni também quer saber o que houve de errado na obra de revitalização da Rua Francisco Evaristo Canziani para ocorrer o desmoronamento de parte da via; qual o prazo para conclusão da obra; se os deslizamentos podem comprometer o cronograma de trabalho; qual empresa é a responsável pela execução da obra, juntando contratos e processo licitatório; e se existem todas as licenças ambientais necessárias, com cópias.

O desmoronamento ocorreu no início de setembro e atingiu uma grande área entre a escadaria da Praia de Geremias e o Bico do Papagaio. Há um cordão de isolamento no local e somente pedestres, ciclistas e motociclistas conseguem passar por um pequeno pedaço de pista que não desabou.

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