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Pernambucano morto na Rua Corupá não era vítima de roubo, diz PM

Pernambucano que estava armado com revólver sem registro, foi alvejado e morto pela ROCAM

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BALNEÁRIO CAMBORIÚ – A Polícia Militar divulgou nesta sexta-feira, 20.ago.2021, a versão da corporação sobre a ocorrência com óbito na Rua Corupá na noite anterior, que vitimou um pernambucano de 24 anos.

Segundo a Polícia Militar, a guarnição foi acionada para atendimento de roubo de celular com emprego de arma de fogo na Rua 2950. No atendimento preliminar e no contato com a vítima, foi repassado à rede, informações acerca de características e possível rota de fuga.

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Durante as buscas, a guarnição da ROCAM se deparou com dois suspeitos, com características semelhantes às repassadas, na esquina da Rua Corupá, Bairro dos Municípios.

Durante a abordagem um dos indivíduos correu e invadiu uma residência de uma terceira pessoa. No local, o homem, de posse de uma arma de fogo e até mesmo um coldre em sua cintura, teria reagido de forma ativa, desobedecendo ordem de colocar as mãos na cabeça, pegando a arma que estava na cintura, sendo posteriormente alvejado e morto pela guarnição da Polícia Militar.

Ainda de acordo com a PM, no local havia testemunhas que presenciaram e confirmaram a versão dos Policiais Militares, informando ainda que o rapaz não morava no local invadido e que a guarnição da PM verbalizou para que este largasse a arma.

A 3ª RPM determinou a Instauração de Inquérito Policial Militar como dever de Ofício com o objetivo de aprofundar e materializar os fatos narrados.

nil

ESTAVA À CAÇA DE LADRÃO, DIZEM FAMILIARES

Segundo informações divulgadas por amigos e familiares da vítima, Nil Ferreira teria se armado e ido atrás do ladrão que roubou seu celular, para recuperar seu pertence.

À redação, a PM diz que a vítima do roubo é uma mulher, devidamente identificada, e que não há qualquer fundamento na versão de que Nil terra sido vítima do roubo.

Ao Jornal Página 3, o Comandante da PM, Tenente-Coronel Daniel Nunes da Silva, afirmou que Nil não era o ladrão do celular. “Eles tinham aparência parecida com as informadas pela mulher vítima do roubo. Um dele fugiu para dentro de uma casa que não era dele. Na realidade, não tem nada a ver com a ocorrência do roubo, ele não era vítima e nem autor. Não encontramos ainda o ladrão do celular. Este homem invadiu a residência e, na hora da abordagem, não obedeceu aos comandos dos policiais”, explica.

“Ele então colocou a mão na cintura para pegar a arma de fogo e os PMs deram a resposta à injusta agressão. Não deu tempo de questionarmos porque ele estava armado, mas ele poderia ser preso por porte ilegal de arma de fogo se isso tudo não tivesse acontecido. Ele estava na rua, fugiu na hora da abordagem e o restante aconteceu”, acrescenta o comandante.

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