A Polícia Civil do Estado de Santa Catarina, por intermédio do Núcleo de Proteção à Criança, Adolescente, Mulher e Idoso da Delegacia de Polícia Civil da Comarca de Camboriú, concluiu inquérito policial e prendeu preventivamente R.S. (22), suspeito de ter agredido fisicamente e abusado sexualmente seu enteado, de quatro anos de idade, e, indiciou também a mãe da vítima, por omissão.
No dia 3 de julho, a Polícia Civil de Camboriú tomou conhecimento através do Conselho Tutelar, acerca de um possível caso de maus tratos contra criança, onde a vítima, estaria internada no Hospital Ruth Cardoso com diversas lesões, por supostamente “ter batido a cabeça na televisão”, conforme a primeira versão de sua mãe.
Diante destas informações, a Autoridade Policial instaurou inquérito para apurar os fatos, e durante as diligências realizadas, foi esclarecido que cotidianamente o menino era vítima de agressões físicas e psicológicas por parte de seu padrasto, e que além disso, o autor ainda teria praticado atos libidinosos com a vítima, tais fatos comprovados mediante Laudo Pericial de Lesões Corporais e Laudo Pericial de Conjunção Carnal, realizados por peritos do Instituto Médico Legal de Balneário Camboriú (IML).
Em virtude disso, comprovadas autoria e materialidade delitiva, a Delegada responsável pelo caso representou pela prisão preventiva do suspeito, o qual também tinha um mandado de prisão ativo, expedido pela Vara Criminal de Tijucas/SC.
Devido a mãe da vítima saber das agressões e não denunciar, além de ter apresentado versões diferentes sobre os fatos, visando acobertar o suspeito, a mesma foi indiciada por omissão, sendo também responsável pelos crimes praticados.
Após procedimentos cartorários, o suspeito, que possui passagens policiais por roubo, porte ilegal de arma de fogo, lesão corporal e posse de drogas, foi encaminhado ao Complexo Penitenciário do Vale do Itajaí, onde ficará a disposição do Juízo Criminal.
A vítima, e seu irmão de sete anos, foram encaminhados pelo Conselho Tutelar à um abrigo, onde receberão um tratamento adequado.
Se você possuí conhecimento acerca de algum tipo de violência que vem sendo praticada, não deixe de denunciar, disque 181 Polícia Civil ou disque 100 Direitos Humanos, sua identidade será preservada.
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