Adílio Ferreira, 35 anos, foi apresentado na manhã desta segunda-feira (22), na Central de Investigações da Polícia Civil, como o suspeito de ter executado o comerciante Osni Rafaeli Gomes, 50 anos, conhecido como Salim. A motivação do crime seria “acerto de contas”. O bar de Salim era tido pela polícia como ponto do tráfico de drogas.
Salim foi executado com cinco tiros na manhã do dia 6 de fevereiro, quando abria o seu comércio localizado entre as avenidas Brasil e da Lagoa. Adílio estava com ele no interior da loja quando foram ouvidos os disparos.
As investigações foram comandadas pela equipe delegado Eliomar Bebber e desde o início trabalhava com a hipótese de que o assassino era conhecido da vítima.
A PRISÃO – Adílio Ferreira foi preso em uma posada no Mariscal junto com a sua companheira Sheila Josiane dos Santos. Ele continuava com o mesmo veículo usado para a fuga no dia do crime. Nem a placa tinha sido trocada.
PERIGOSO – Adílio Ferreira é natural de Rio dos Índios (RS) e é um elemento considerado de alta periculosidade pela polícia. Seu currículo de crimes inclui dois latrocínios (matar para roubar) em Chapecó, três condenações pela Justiça e era foragido das penitenciárias de Florianópolis e Joinville.
Estava a algum tempo agindo na região. Para a polícia, Adílio disse integrar a organização criminosa conhecida como PCC (Primeiro Comando da Capital).
O marginal confessou também que estava preparando a fuga de dois perigosos traficantes presos no Presídio de Blumenau e que iriam depor no dia 10 de março no Fórum da Comarca de Indaial.
As investigações da Central de Polícia não param. A equipe do delegado Bebber ainda cruza algumas informações e outros fatos envolvendo o crime poderão ser divulgados em breve.
Fonte: Notícia Já
Fotos: Jornal Boca