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Polícia Militar de Camboriú quer incluir toda a cidade na Rede de Vizinhos

Programa de prevenção ao crime usa Facebook e grupos no WhatsApp para manter fluxo de informação com a população

Polícia Militar de Camboriú quer incluir toda a cidade na Rede de Vizinhos
Divulgação

O programa Rede de Vizinhos, da Polícia Militar de Santa Catarina, iniciou em Camboriú no dia 30 de junho e já conta com 8 grupos de prevenção ao crime e fortalecimento do vínculo comunitário: Santa Clara, Japão, Conde Vila Verde, Monte Alegre, Taboleiro, Siqueira Campos, Jardim Veneza e Parque Linear. Além destes, na noite da quinta-feira, 27, foi a reunião de implantação da Rede de Vizinhos na localidade de Macacos. Cada Rede é formada por pessoas de uma mesma vizinhança, que se organizam com a gestão da Polícia Militar e se comunicam através do WhatsApp.

O responsável pela Rede de Vizinhos em Camboriú, soldado Gilberto Coghetto, conta que está em contato com outras quatro vizinhanças para a implementação do programa: loteamento Jardim Mathinai, bairro São Francisco de Assis, Santa Regina 4 e Lídia Duarte. “Neste primeiro momento, nossa aproximação é com as comunidades que já têm um grupo constituído, mesmo que pequeno, mas que possa crescer. Mas todos que quiserem podem nos procurar para descobrir como formar a Rede”, explica o soldado.

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O primeiro passo para formar uma Rede de Vizinhos é procurar a Polícia Militar, que instrui os moradores sobre como funciona o programa. “As pessoas são os difusores do que é a Rede. Quem faz acontecer é a comunidade local, que se mobiliza e escolhe representantes para difundir”, destaca Coghetto. Por isso, o interesse da comunidade é fundamental para o sucesso do programa. Após o primeiro contato com a Polícia, um representante da comunidade assume a responsabilidade de mobilizar seus vizinhos para uma reunião de sensibilização com a PM, na própria vizinhança.

Contato direto com o policial
O objetivo da Rede, segundo a PM de Santa Catarina, é transformar a sociedade para que seja mais segura e as pessoas mais solidárias umas com as outras. Para o soldado Coghetto, uma das grandes transformações que percebe lidando com a Rede em Camboriú é a aproximação da comunidade com a PM. “A quebra do medo é importante para que as pessoas entendam que o policial sai de dentro da comunidade, assim como o médico, o jornalista. Essa aproximação permite que a gente explique nosso cotidiano, nosso trabalho, e muita gente se dá conta de que não fazia ideia do quanto trabalhamos e dos recursos que temos”, comenta o soldado.

Além de averiguar ocorrências informadas pela comunidade e ajudar a gerir as ações que podem ser feitas no local para prevenir crimes, o Policial Militar aproveita o grupo para explicar as implicações das infrações e criar consciência. Para o soldado Coghetto, é importante frisar que todos têm direitos e também deveres junto à sociedade e que zelar pela segurança pública não é uma tarefa exclusiva da PM: cada cidadão tem sua parcela de responsabilidade.

Tecnologia para aproximar
A internet ajuda a Rede de Vizinhos a se espalhar rapidamente por Camboriú. Boa parte dos pedidos de informação sobre o programa são recebidos pela página da 1ª Cia no Facebook após alguma postagem. E segundo o soldado Coghetto, a maneira como a Rede funciona hoje seria impossível sem uma ferramenta como o WhatsApp.

Coghetto explica, porém, que o grupo no Whatsapp não substitui o 190 para urgências e emergências. Mas que tem sido eficaz na prevenção e combate ao crime. “O grupo serve para receber toda informação que seja relativa à polícia: suspeitas, monitoramento. Com a formação da rede, as pessoas da vizinhança também passam a se conhecer melhor. Por isso, quando acontece algo estranho, elas conseguem identificar”, conta.

Uma das ocorrências mais comuns em Camboriú é a perturbação do sossego. Com a formação da Rede e a criação de relacionamento entre os vizinhos, essas situações são muitas vezes resolvidas entre a própria comunidade, por meio do diálogo, sem necessidade de recorrer ao efetivo militar – que ganha tempo para atender outros casos.

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