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Polícia Militar desmente boato sobre maníaco sexual

Boato foi espalhado por uma página no facebook

A Polícia Militar utilizou o facebook para publicar um esclarecimento sobre uma onda de boatos e informações desencontradas que pairam no município de Porto Belo a respeito de um possível maníaco sexual.

Uma página de facebook divulgou um alerta com a seguinte informação: “Alerta à comunidade! Muita atenção pessoal! Há um tarado atacando as meninas em Porto Belo. Segundo fonte segura, esse tarado já atacou oito meninas, menores de idade. Costuma atacar pelas ruas Blumenau, Hildebrando de Novaes, Alexandre Rocha, Antônio Walendovski e Aldo Brando. Estamos aguardando informações oficiais sobre a descrição do suspeito. Qualquer pessoa suspeita, por gentileza comunicar a polícia 190. ‪#‎portobelo‬ ‪#‎portobelosc‬ ‪#‎sc‬”

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Porém, em todo o ano de 2015, foi registrado apenas um caso de estupro no município, muito diferente dos oito alardeados. Fora este caso, todas outras informações acerca de um possível tarado sexual são boatos e informações desencontradas.

Hoje, as redes sociais e aplicativos de mensagens instatâneas permitem que as notícias sejam repassadas com muita rapidez, todavia, essa tecnologia deve ser utilizada com cautela, uma vez que divulgar fatos sem a devida consulta da veracidade das informações causa um imenso prejuízo social.

Em 2014 houve um fenômeno parecido na cidade de Bombinhas e o resultado foi um pânico infundado que só foi dirimido após a publicação de uma nota de esclarecimento. Afinal, quem não entra em pânico ao ler uma notícia de alerta de estuprador rondando a cidade?

Antes das pessoas questionarem a veracidade das informações, a primeira reação é proibir crianças nas ruas, trancar as portas e janelas, e quiçá espancar e agredir o primeiro andarilho, ou morador de rua que olhar para uma menina atravessando a rua.

Portanto, divulgações como estas devem ser postadas com responsabilidade. As Polícias Militar e Civil estão atentas ao caso, e solicita o apoio da população para que não divulgue ou incentive a continuidade dessas histórias.

Por fim, orienta toda sociedade para que diante de qualquer informação colhida através de fonte fidedigna procure imediatamente as autoridades competentes, quais seja Polícia Militar e/ou Civil.

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