Click Camboriú Notícias Saúde Região de BC segue classificada como risco gravíssimo para a covid

Região de BC segue classificada como risco gravíssimo para a covid

A Matriz de Risco Potencial divulgada nesta quinta-feira, 07, pelo Governo de SC classifica 10 regiões em alerta gravíssimo (cor vermelha)

Divulgação

SANTA CATARINA – A Matriz de Risco Potencial divulgada nesta quinta-feira, 07.jan.2021, pelo Governo de Santa Catarina e Secretaria de Estado da Saúde (SES) classifica 10 das 16 regiões de saúde catarinenses como em alerta gravíssimo (cor vermelha) para transmissão do novo coronavírus. Entre elas a região da Foz do Rio Itajaí, onde ficam Itajaí, Balneário Camboriú e Camboriú.

No boletim anterior, eram 12 locais neste patamar. As outras seis regiões estão em estado grave (cor laranja).

O Alto Uruguai Catarinense, Alto Vale do Itajaí, Extremo Oeste, Extremo Sul, Laguna e Serra foram reclassificados para o nível grave (cor laranja). Enquanto as regiões de Xanxerê, Grande Florianópolis, Médio Vale do Itajaí e Oeste sofreram agravamentos nos índices e passaram para o nível gravíssimo (cor vermelha).

>> Confira a Matriz na íntegra

De acordo com a epidemiologista Maria Cristina Willemann, a redução do número de casos foi o principal motivo para a melhoria do cenário. “Na matriz dessa semana observamos que o cálculo RT, que é o índice de transmissibilidade, sofreu redução”, destacou.

Mudança na matriz

A Matriz de Risco Potencial passou a considerar a taxa de ocupação de leitos UTI Adulto reservados para Covid-19 no seu cálculo, na dimensão que acompanha a Capacidade de Atenção. Até então, eram considerados todos os leitos de UTI. A mudança é motivada ao se observar que as taxas de ocupação são impactadas pelo empenho para a reabilitação de leitos disponibilizados nos hospitais catarinenses que foram desativados ao longo do tempo. 

Neste momento, os demais leitos de UTI podem ser ocupados por outras razões, como a realização de cirurgias que se tornaram tempo-sensíveis. Além disso, atualmente, a maioria dos hospitais já tem um processo de trabalho organizado para reorganização dos espaços que devem ser exclusivos para atendimento de pessoas infectadas ou não, sendo que os leitos vizinhos a uma pessoa positiva ficam naturalmente reservados.

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