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Itajaí tem menor taxa de mortalidade infantil em uma década

Qualidade dos serviços em saúde no município foi fundamental para o bom resultado

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Itajaí tem menor taxa de mortalidade infantil em uma década
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Itajaí reduziu a taxa de mortalidade infantil em 2017 e alcançou o menor índice na década. O Coeficiente de Mortalidade Infantil (CMI) reduziu pela metade de 2006 a 2017, alcançando a marca de 7,5 óbitos para cada mil nascidos vivos. A melhora na qualidade dos atendimentos no pré-natal e pré-natal de alto risco, monitoramento de gestantes com sífilis e testagem para IST, AIDS e hepatite viral pela Secretaria Municipal de Saúde estão entre as ações que contribuíram com o resultado histórico no município.

O CMI é um dos principais indicadores de avaliação da condição de saúde e da qualidade de vida da população. Em 2006, a taxa de mortalidade era de 15,1 para mil nascidos vivos menores de um ano. No ano passado, o município alcançou o índice de 7,5, uma redução de 21% em relação a 2016, quando a taxa era de 9,52.

A Secretaria de Saúde, por meio do Departamento de Vigilância Epidemiológica e de Atenção Básica, deu especial atenção à assistência às gestantes, ao parto e ao pós-parto em 2017. De acordo com a diretora Sandra Ávila, não foi registrado nenhum caso de transmissão vertical da sífilis no último quadrimestre, ou seja, nenhum feto ou recém-nascido contraiu a doença a partir da mãe no útero ou durante o parto.

Outro dado importante diz respeito ao número de testes rápidos na hora do parto para HIV, AIDS e Hepatite Viral: foram 31 exames realizados em 2017, contra nove mil em 2016 na população em geral. Sandra ressalta que 100% das gestantes atendidas pela rede pública foram submetidas aos testes.

Também no ano passado, a Secretaria de Saúde promoveu o 1º Seminário de Manejo da Toxoplasmose e Sífilis Gestacional e Congênita. Médicos, ginecologistas, pediatras e enfermeiros do município participaram do evento para aprimorar o diagnóstico precoce e tratamento adequado dessas doenças, cujo reflexo é direto na redução do CMI.

O Programa Nascer Itajaiense, que juntamente com a Vigilância Epidemiológica monitora os recém-nascidos até o sétimo dia de vida, juntamente com a gerência de imunização, que vacina todos os bebês ainda dentro do hospital e maternidade Marieta Konder Bornhausen, também foram fundamentais para a redução no índice de mortalidade.

“A abertura e consolidação do Centro Integrado de Saúde, que passou a atender pediatria, é outro ponto de destaque. Nos casos em que o óbito foi inevitável, o comitê de Mortalidade realiza um excelente trabalho na investigação nas causas da morte”, ressalta a diretora Sandra.

Além das questões próprias da saúde, a retomada do crescimento econômico de Itajaí e aumento da oferta de emprego também refletem na melhora da qualidade de vida da população e, consequentemente, contribuem com a redução do número de óbitos prematuros de bebês com até um ano de idade.

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