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Itajaí reduz casos de dengue em 2017

Número caiu de 86 em 2016 para apenas um caso no ano passado com a reativação da Sala de Situação de Combate à Dengue

Victor Schneider - Arquivo Secom
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Victor Schneider – Arquivo Secom

Após viver uma epidemia de dengue em 2015, quando foram registrados 3.157 casos da doença, e outros 86 em 2016, o ano de 2017 encerrou com apenas um caso confirmado em Itajaí. A Sala de Situação de Combate à Dengue, reativada no ano passado, comemora o resultado que é fruto de um intenso trabalho de monitoramento.

Segundo levantamento da Sala de Situação de Combate à Dengue, 832 focos positivos do mosquito Aedes Aegypti foram eliminados em 2017. Dentre estes criadouros, 80% foram encontrados em armadilhas monitoradas, onde os agentes de endemia fazem visitas semanalmente.

Com a reativação da Sala de Situação, no ano passado foram realizadas ações multissetoriais de limpeza em casas de acumuladores e terrenos baldios. Imóveis abandonados com piscinas foram encontrados por meio dos drones da Coordenadoria de Trânsito (Codetran), que atua em parceria com a equipe de monitoramento. Palestras de conscientização em escolas da Rede Municipal de Ensino foram realizadas, além de um mutirão de limpeza no rio Itajaí-Açu através do programa Todos Contra a Dengue, em conjunto com o Porto de Itajaí. O aplicativo para celulares de denúncias contra a dengue da Defesa Civil segue em funcionamento.

“Atuamos em cima da demanda que vem das ruas, das denúncias e dos problemas encontrados. Quando existe um caso que os agentes não conseguem resolver, a Sala de Situação discute as possibilidades de solução”, comenta Lúcio Vieira, coordenador do Programa de Controle da Dengue de Itajaí.

Planejamento para 2018

Na última terça-feira (09), a Sala de Situação realizou a primeira reunião do ano para traçar estratégias de combate à proliferação do mosquito da dengue. Um novo mutirão de limpeza no rio Itajaí-Açu está programado para ocorrer antes da chegada da Volvo Ocean Race.

Em janeiro, os bairros Centro e Fazenda recebem uma atenção especial dos agentes de endemia, já que preocupam a Sala de Situação. As temperaturas altas do mês e as chuvas intensas, que deixam locais com água parada, são fatores preponderantes na reprodução do mosquito Aedes Aegypti. Após este trabalho de precaução, os bairros São Vicente, Cidade Nova e Cordeiros vão receber as equipes de combate à dengue pelo fato da grande concentração de pessoas.

“Além do combate à dengue, vamos concentrar forças contra a chikungunya. Alguns estados do Norte e Nordeste do Brasil estão com epidemia e há a possibilidade dos turistas chegarem aqui doentes”, salienta Lúcio.

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