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Balneário Camboriú registra 725 focos do Aedes aegypti em dez meses

Quanto a estabelecimentos com maior incidência, 337 foram em áreas de comércio, 186 em residências e 138 em locais como praças públicas, igrejas e obras

(Divulgação)
(Divulgação)

Entre 1º de janeiro e 31 de outubro, a equipe do Programa Municipal de Combate à Dengue registrou 725 focos positivos do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, da febre Chikungunya e do Zika vírus, em Balneário Camboriú.

É possível constatar com esse valor, a partir de um relatório emitido pelo departamento, a predominância de casos por tipo de imóvel, depósitos ou bairros com maior incidência. Estima-se que os índices mensais, bem como o número total, aumentem com a chegada do verão.

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Nos últimos dez meses, foram positivados 344 focos do mosquito só no Centro – o que corresponde a 47,7% do total. Os bairros das Nações e dos Estados também configuram como os mais infectados, com 146 (20,1%) e 56 (7,7%) casos, respectivamente.

Quanto a estabelecimentos com maior incidência, 337 foram em áreas de comércio, 186 em residências e 138 em locais como praças públicas, igrejas e obras. “O restante contempla pontos estratégicos. Foram 64 focos positivados em ferros velhos, cemitérios, borracharias, floriculturas, entre outros exemplos”, pontua Márcio Cristiano Passing, coordenador do Programa Municipal de Combate à Dengue.

Armadilhas previamente instaladas pelo departamento, em locais estratégicos, como motéis, pousadas e estacionamentos de ônibus, além de lugares que, por natureza própria, acumulam água parada foram os depósitos que mais registraram focos positivos: 635. Baldes, vasos, copos plásticos e outros pequenos objetos móveis, chegaram a 42 casos.

Casos de doença permanecem estáveis desde o início de julho
Com cerca de 860 suspeitas encaminhadas ao Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen), em Florianópolis, Balneário Camboriú continua com 36 casos autóctones de dengue, de contágio dentro do município, desde o início de julho.

Segundo o Departamento de Vigilância Epidemiológica (DEVE), além disso, os demais números continuam os mesmos: são oito situações indeterminadas, no qual não é possível identificar onde ocorreu a contaminação; 13 importados, de munícipes acometidos em outras cidades; e 25 turistas que vieram para cá em época de temporada já contaminados.

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