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Confirmado mais três casos positivos de Gripe A em Itajaí

A Secretaria Municipal de Saúde recebeu a confirmação de mais três casos de gripe A, causada pelo vírus H1N1, totalizando cinco casos em 2012. Os três últimos registros são de um homem de 39 anos, que está internado no Hospital Marieta Konder Bornhausen; um menino de dois anos, que está no Hospital Infantil Pequeno Anjo e uma outra criança, também menino, de 11 anos, que estava internada, mas já está de alta. O quadro de saúde dos pacientes é estável e respondem bem ao tratamento.

O tempo frio e úmido contribui para o aumento de quadros gripais, por isso a Diretoria de Vigilância Epidemiológica reuniu médicos e enfermeiros que atuam na Rede Municipal de Saúde, na noite desta quinta-feira (17). O encontro ocorreu no auditório da Prefeitura. Na reunião foram discutidas medidas para intensificar a prevenção à Gripe A. Entre elas, a atenção redobrada ao atendimento de pacientes que apresentam sintomas da gripe e a importância do alcance da meta de vacinação.

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O mediador da reunião e médico da Diretoria de Vigilância Epidemiológica, Carlos Manuel Corrêa, informou os participantes que a distribuição do medicamento Tamiflu será ampliada para 15 unidades de Saúde (hoje são três as unidades que distribuem). O medicamento é prescrito às pessoas que apresentam sintomas gripais e pertencem a grupos de risco (idosos, gestantes ou doentes crônicos).

Santa Catarina contabiliza até o momento 12 casos de gripe causada pelo vírus H1N1, sendo cinco em Itajaí, dois em Florianópolis, dois em Tubarão, um em Joinville, um em Brusque e um em Tijucas.

Vacinação

A 14ª Campanha Nacional de Vacinação contra a Influenza segue até o dia 25 de maio. Segundo levantamento da Secretaria Municipal de Saúde, foram vacinadas até o momento 12.520 pessoas, número correspondente a 52,26% da meta. Deste total, 2.558 são crianças menores de dois anos, 1.009 são gestantes, 1.136 trabalhadores da saúde e 7.811 são idosos.

Todas as Unidades de Saúde municipais estão abastecidas com doses da vacina, para que a meta estabelecida pelo Ministério da Saúde – 23.953 pessoas – seja alcançada. O horário de atendimento é das 8h às 17h, de segunda a sexta-feira, sem fechar para almoço.

Para o médico da Diretoria de Vigilância Epidemiológica, Carlos Manuel Corrêa, a procura está abaixo do esperado, “temos uma semana para o fim da campanha e alcançamos apenas metade da meta, isto é muito pouco”, informa.

Ele ainda diz que “a população precisa entender que a vacina e os cuidados básicos de higiene são essenciais para evitarmos o aumento no número de infectados não só pelo vírus H1N1, como outros vírus causadores da gripe”.

Influenza

As infecções respiratórias agudas constituem um conjunto de doenças frequentes e tem maior incidência em pessoas com idade acima de 60 anos e crianças, sendo o vírus da influenza um dos principais agentes destas doenças. A principal intervenção preventiva em saúde pública para este agravo é sem dúvida, a vacinação.

A campanha anual de vacinação, realizada entre os meses de abril e maio, contribuiu ao longo dos anos para a prevenção da gripe nos grupos imunizados, além de apresentar impacto de redução das internações hospitalares, mortalidade evitável e gastos com medicamentos para tratamento de infecções secundárias.

A influenza é uma infecção viral aguda que afeta o sistema respiratório. É de elevada transmissibilidade e distribuição global, com tendência a se disseminar facilmente. A transmissão ocorre por meio e secreções das vias respiratórias da pessoa contaminada ao falar, tossir, espirrar ou pelas mãos, que após contato com superfícies recém – contaminadas por secreções respiratórias podem levar o agente infeccioso direto à boca, aos olhos e ao nariz.

Os sintomas, muitas vezes, são semelhantes aos do resfriado, que se caracterizam pelo comprometimento das vias aéreas superiores, com congestão nasal, rinorréia, tosse, rouquidão, febre variável, mal-estar, mialgia e cefaléia. A maioria das pessoas infectadas se recupera dentro de uma a duas semanas sem a necessidade de tratamento médico. No entanto, nas crianças muito pequenas, idosos e portadores de quadros clínicos especiais, a infecção pode levar a formas clinicamente graves, pneumonia e morte.

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