A Prefeitura de Balneário Camboriú iniciará a construção de um molhe no Pontal Norte.
A proposta consiste na extensão da estrutura de pedras existente e visa a comodidade de turistas e munícipes nas horas vagas. O projeto final será entregue à Administração Pública em duas semanas.
O molhe, localizado atualmente onde deságua o Canal do Marambaia, passará a ter 300 metros de comprimento. Ao longo da estrutura, espera-se repetir o feito na Barra Sul. Fábio Flor, secretário de Planejamento Urbano do município, comenta que, já no pré-projeto, constavam a inserção de bancos e iluminação por toda a extensão, além de uma ponte que a ligaria ao deck daquela região. “Em sumo, o projeto tem por objetivo o lazer de balneocamboriuenses e turistas que passarem por aqui. Quem sabe uma caminhada, a contemplação turística”, comenta. O secretário acrescenta que a obra irá ainda auxiliar na balneabilidade da região.
Em duas semanas, a empresa ganhadora do processo licitatório apresentará a versão final do projeto, após solicitação de ajustes. A Caixa Econômica Federal, responsável pelo financiamento da obra, questionou a quantidade de pedras necessárias para ampliação da estrutura, o que precisou ser reavaliado. “Com a aprovação, um processo licitatório, agora para execução, será aberto pela Prefeitura. Não há uma estimativa para o começo da obra, porém, por ser rápida, de quatro e seis meses, esperamos que ela seja concluída ainda esse ano”, enfatiza Flor.
Balneabilidade
Para melhorar a balneabilidade da praia, principalmente naquela localidade, a Empresa Municipal de Água e Saneamento (Emasa) concluirá uma proposta de despoluição completa do Canal do Marambaia, para ser aplicada junto ao projeto do Molhe. A autarquia, responsável pela fiscalização das ligações de esgoto de toda a rede pluvial, ainda estuda, em conjunto com a Secretaria de Planejamento Urbano, a melhor alternativa para isso.
Outra medida que será tomada pela Emasa é o lacre de ligações de esgotos irregulares presentes no local. Assim que a ação no Marambaia for realizada, todos os escoadouros irregulares que foram identificados desde 2013 serão lacrados e os proprietários notificados. “Só estamos acertando a proposta de despoluição do canal. Com ela, executaremos, o quanto antes, o trabalho”, aponta o diretor geral Marcelo Achutti.