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Cardápios especiais nas merendas escolares de BC dependem de laudos médicos

Pais ou responsáveis de alunos com restrição alimentar que necessitem de dieta especial, devem procurar a secretaria da unidade escolar

Celso Peixoto/Divulgação
Cardápios especiais nas merendas escolares de BC dependem de laudos médicos
Celso Peixoto/Divulgação

A Lei Federal nº 12.982/14, que garante merenda escolar especial para alunos com restrições alimentares, é cumprida em Balneário Camboriú. Mas, para que isso aconteça, é preciso que os pais de crianças com essas restrições procurem a secretaria da unidade escolar e faça o registro. Um cardápio especial, produzido pelas nutricionistas do Município, será montado de acordo com cada continência.

Os cardápios das 45 unidades escolares – 27 Centros de Educação Infantil e 18 Centros Escolares Municipal -, são divididos de acordo com a faixa etária dos alunos e contam com diversas opções entre cereais, leguminosas, massas, tubérculos, verduras, vegetais, frutas, carnes, ovos, leite, iogurte, panificados e fórmulas infantis para crianças de 4 a 12 meses. “Mas o aluno com restrição alimentar, que tenha essa comprovação por um laudo médico, recebe uma atenção e uma alimentação especial, de acordo com o problema”, diz a nutricionista Luciana Segato. “Nesse caso, é feito um cardápio especial e encaminhado à unidade escolar. E para isso há um envolvimento de toda a comunidade escolar para que essa dieta seja cumprida; no caso entregue ao aluno”, complementa ela.

Para que essa dieta especial chegue ao aluno com restrição alimentar, é necessário que os pais, ou responsável, procure a secretaria da unidade escolar, preencha um questionário com os dados e particularidades do aluno, e anexe ao documento o laudo médico comprovando o problema.

Depois desse processo, o cardápio especial será elaborado e encaminhado à unidade. No ano passado, 110 crianças, em toda a Rede Municipal, recebiam essa alimentação especial. Para este ano, os dados ainda não foram atualizados. “Para essa atualização, é necessário que os pais façam o cadastro e levem o laudo para que possamos elaborar o novo cardápio, o mais rápido possível”, explica Luciana.

A nutricionista diz que alguns alimentos bastante consumidos já são padronizados na rede; caso do pão que é feito pelas merendeiras sem leite e sem ovo, para que quase todas as crianças possam comer, unificando parte da merenda. Segundo Luciana, as doenças mais comuns são intolerância à lactose; celíaca (alergia ao glúten); alergia ao leite de vaca e múltiplas alergias, como a temperos. “Seja qual for a restrição, temos como substituir os alimentos. Quem é alérgico a leite de vaca recebe o leite de soja, ou de arroz, ou ainda sucos”, exemplifica ela, ressaltando que as merendeiras da rede municipal recebem constantes cursos de capacitação, informando a responsabilidade sobre essa alimentação e o perigo da ingestão de um alimento impróprio.

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