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Aulas no CEM Armando César Ghislandi começam nesta terça-feira, 15

Os dias de aula perdidos serão repostos aos sábados e nos dias de semana onde não haveria aula

Centro Educacional Ghislandi Foto Celso Peixoto 1
Divulgaçã

Nesta terça-feira (15) retornam às aulas os 815 estudantes, do 1º ao 9º ano do Centro Educacional Municipal Armando César Ghislandi, no Bairro Vila Real. Os alunos ficaram 14 dias sem aulas, após a interdição do colégio devido ao risco de queda da cobertura do local. A retirada da estrutura e o conserto do telhado já foram finalizados e os alunos poderão voltar a estudar. Os dias de aula perdidos serão repostos aos sábados e nos dias de semana onde não haveria aula, por estar agendado conselhos de classe e parada pedagógica, de acordo com o calendário escolar anual. Será estendido ainda três dias no mês de dezembro para fechar a reposição sem prejuízo aos estudantes. (Baixe o calendário de reposição no arquivo abaixo do texto).

A proposta foi apresentada aos pais e responsáveis pelos alunos na manhã desta segunda-feira (14), em uma reunião com representantes da Secretaria de Educação e direção da escola. No total serão cinco sábados de aula, sendo um no mês de agosto, dois em setembro, um em outubro e um em novembro. Em votação aberta foi decidido pela maioria dos pais que o horário das aulas deverá ser normal, tanto no período matutino, das 7h45 às 11h45, quanto no vespertino, das 13h30 às 17h30. O encontro teve grande participação dos pais que lotaram o anfiteatro da escola e puderam tirar dúvidas e dar sugestões sobre a reposição das aulas. No mês de dezembro as aulas estavam previstas para acabarem no dia 08, com o novo calendário serão estendidas até o dia 13.

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De acordo com a diretora da escola, Sandra Benedetti, os conselhos de classe e parada pedagógica com os professores serão realizados em período noturno, após os dias de aula em horário normal. “A logística do calendário foi pensada no melhor para as crianças e também para os profissionais que trabalham na escola. Tanto é que vamos utilizar poucos sábados em todo esse o período até o final do ano”, disse a diretora.

Para Elka Sales da Silva, mãe de uma aluna do 7º ano, que acompanhou atenta a reunião, é preciso ter esforço dos pais para a reposição das aulas. “Acho que a gente também tem que se empenhar em função do que é melhor para as crianças. Tem que haver um certo sacrifício de todos”, opina. Marcos Rotta, pai de alunos no 2º e 7º ano, tem a mesma opinião e acha imprescindível a reposição das aulas aos sábados “Se os nossos filhos tivessem que vir domingo, iríamos nos esforçar da mesma forma”, falou.

A proposta do calendário escolar do segundo semestre, que foi definido em reunião prévia com os professores, foi aceita pela totalidade de pais e responsáveis presentes na reunião. “Quando a gente faz uma votação e tem 100% de aprovação dos pais, mostra que tem solidez e coerência nessa proposta. A situação foi acordada como muita naturalidade nesse encontro, que permitiu que todos pudessem falar e opinar”, destacou a secretária de educação, Rosângela Percegona Borba.

De acordo com a diretora do Departamento Técnico Pedagógico, Nilzete Teixeira o cronograma será disponibilizado, impresso e colorido para que todos os alunos o tenham colado em seus cadernos. O próximo sábado (19), terá aula normal sendo o primeiro dia de reposição das aulas.

Segurança dos alunos

O CEM Professor Armando César Ghislandi foi interditado no dia 11 de julho, após uma treliça metálica, elemento estrutural da cobertura dos dois blocos e pátio da escola, se romper e colocar em risco a segurança dos alunos e funcionários. Neste sábado (12), foi finalizada a obra de retirada da cobertura, além de alguns reparos no local. A reconstrução do telhado, que deverá levar cerca de 50 dias, será executada nas próximas férias escolares, que são maiores e não irão interferir no calendário escolar.

Na reunião desta segunda-feira (14), também foi discutido sobre a segurança dos alunos no percurso até as salas de aula, em dias de chuva, já que o CEM está sem a cobertura. De acordo com a secretária de educação, Rosângela Borba, o acesso à rampa será interditado, e os alunos deverão subir pelas escadas para não correrem o risco de escorregarem. Segundo ela será realizado, pelo Corpo de Bombeiros, um treinamento para que, nos dias de chuvas, os estudantes possam subir de forma calma e organizada as escadas. “Será agendado um dia para o treinamento, que será ministrado pelo Corpo de Bombeiros aos alunos e professores”, explicou a secretária.

Ainda como medida de segurança e ação emergencial para receber os estudantes, será colocado, no período da tarde, faixas de lixa antiderrapante na escada e na rampa da escola. O corrimão que está escorregadio será lixado e pintado.

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