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Cesta básica apresenta alta de 3% em Itajaí

Oito produtos analisados tiveram aumento no preço, entre os destaques estão o tomate, a manteiga e a farinha de trigo

cesta basica mais cara
(Divulgação)

Após uma ligeira queda em março, o custo da cesta básica apresentou uma alta de 3% no mês de abril em Itajaí, passando de R$340,55 em março para R$350,77 em abril. Com este aumento, em 2018, a cesta já subiu o equivalente a 10,85%. Os dados são do Projeto Cesta Básica Alimentar, da Universidade do Vale do Itajaí (Univali), que elabora o indicador com monitoramento da Uni Júnior, a partir de pesquisa realizada em seis supermercados da cidade.

Dos 13 produtos que compõem a cesta analisados pelos pesquisadores, oito deles contribuíram para a alta registrada em abril, são eles: tomate (24,09%), manteiga (11,75%), farinha de trigo (6,52%), banana (4,94%), café em pó (2,35%), óleo de soja (2,20%), pão francês (1,45%) e o leite (0,72%). O leite, o café, a farinha de trigo e o pão tiveram a terceira alta consecutiva.

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Os demais cinco produtos com redução no valor foram: batata (6,87%), açúcar (1,98%), feijão preto (1,48%), arroz (1,46%) e a carne (1,05%). Sendo que, a batata, o açúcar e o feijão marcaram a terceira queda seguida.

Mesmo com este aumento de 3%, o custo da cesta básica em abril deste ano é inferior a abril de 2017, com uma diferença de R$ 3,83, representando 1,08% menor. Na comparação dos preços do mesmo período deste ano com o do ano passado, somente a manteiga, o pão francês, o tomate e a carne estão com valores mais elevados. Já os produtos restantes estão mais baratos, com destaque para o feijão, a batata e a banana.

O professor Jairo Romeu Ferracioli, economista e professor responsável pelo projeto, analisa que as boas condições climáticas, atípicas para o mês de abril, provocaram a antecipação de algumas colheitas, aumentando a oferta e reduzindo o preço. Em compensação, segundo o economista, isto prejudicou a produção do tomate, bastante sensível à variação do tempo. Ferracioli defende que a alta no preço dos combustíveis e a elevação do dólar também contribuíram para o aumento do custo total da cesta. Para os próximos meses, ele alerta que os mesmos fatores – clima, comportamento do preço de combustíveis e variação cambial, somados ao aumento na conta de energia elétrica – devem impactar no preço da cesta.

Poder de compra do trabalhador

Com a alta apresentada no último mês, o poder de compra do trabalhador assalariado em relação a alimentos básicos teve piora. O custo da cesta básica sobre o salário mínimo passou de 35,70% em março para 36,77% em abril, acima da referência de ideal de 33,34%. Em termos de horas de trabalho para aquisição da cesta são necessárias 80 horas e 54 minutos de um total de 220 horas mensais.

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