Versão online da revista Pequenas Empresas Grandes Negócios (www.revistapegn.globo.com), apresenta série de reportagens especiais sobre oportunidades de negócios para empreendedores e destaca Balneário Camboriú como uma das melhores cidades do país para novos empreendimentos nos setores de comércio varejista e prestação de serviços. As demais cidades apontadas estão em Minas Gerais, Mato Grosso e Rondônia.
A PEGN ressalta a importância dos setores do turismo e construção civil para o desempenho da economia local. Registra que a cidade tem oferta muito ampla de comércio e serviços, mas que “ainda há espaços para novos empreendimentos”. Observa, entretanto, que estes devem ser “diferenciados e focados na população fixa e não apenas no turista”.
A facilidade de acesso à cidade por estrada duplicada e a proximidade com aeroportos é considerado pela revista como fator marcante, mas orienta: “o empreendedor deve visar a população fixa e visitantes de fim de semana que vem de cidades próximas, porque é preciso ter receita suficiente para se manter na baixa temporada”. E explica: “o faturamento da alta temporada deve ser apenas adicional”.
A revista utiliza dados de 2007 quando a população estava na casa dos 94,3 mil habitantes. O último senso do IBGE registra 108 mil. A reportagem contabiliza indicadores como Produto Interno Bruto (PIB), Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), Índice de Potencial de Consumo (IPC), empregos formais, depósitos bancários, frota de veículos e receita orçamentária do município.
Recentemente o jornal Folha de S. Paulo publicou resultado de pesquisa do IBGE que descreve a tendência de Balneário Camboriú para empresas que buscam novos mercados medindo seu IPC. Capaz de atrair grupos como Kia Motors e Renner, que atuam em lugares com população acima dos 180 mil, no caso da montadora de veículos, e 250 mil para a rede de vestuário.
Nos dois casos o prefeito Edson Renato Dias, Piriquito, vê uma variante importante para o quadro apresentado. “Cresce sobremaneira o número de pessoas que trocam apartamento de temporada por residência fixa na cidade, o que dá sustentabilidade ao comércio o ano todo”, acentua. Para a revista, tanto isso é verdade “que hoje o metro quadrado na Avenida Atlântica custa entre R$ 7 e R$ 8 mil, mesmo valor de bairros nobres de São Paulo”.
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