“O início das operações no berço APMT-2 e berço 3, que já está em condições de receber atracações, deve marcar uma nova fase no desenvolvimento do Complexo Portuário do Itajaí. Aumenta significativamente nossa capacidade operacional e abre grandes perspectivas de crescimento na nossa movimentação de cargas, que no ano que vem deve passar de 1 milhão de TEUs (Twenty-foot Equivalent Unit – unidade internacional equivalente a um contêiner de 20 pés). Para o prefeito Jandir Bellini, a retomada nas operações da área reconstruída do cais é fundamental para o desenvolvimento econômico da cidade e região.
Os berços 2 e 3 do Porto de Itajaí estavam inoperantes desde 24 de novembro de 2008, quando a forte correnteza do Itajaí-Açu, em decorrência da maior enchente ocorrida na região nos últimos tempos, arrastou cerca de 500 metros de cais. Com as estruturas de concreto, foram para o fundo do rio muitos projetos de um município que tem no porto a maior parcela de sua arrecadação e de uma população intimamente ligada à navegação e ao comércio exterior.
Sensibilizado com a realidade de Itajaí na época, o governo federal, por meio da Secretaria de Portos da Presidência da República (SEP), investiu cerca de R$ 300 milhões, entre obras de reconstrução e restabelecimento das condições de navegação da foz do Itajaí, onde está instalado o Complexo Portuário do Itajaí. A reconstrução do cais foi concluída em outubro e, os serviços de reconstrução da retroárea, realizados pelo APM Terminals Itajaí e Superintendência do Porto de Itajaí, em novembro. “Com isso o porto passa a contar – entre porto público e o terminal arrendado à APM terminals – com 1025 metros de cais em condições de plena utilização, o que permite vislumbrar um acelerado crescimento na movimentação de cargas”, acrescenta Ayres.