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Artistas catarinenses relatam a experiência no 2° Jaipur Art Festival na Índia

Wencesslauw na Índia, onde a arte está em toda parte. Foto: Divulgação
Wencesslauw na Índia, onde a arte está em toda parte. Foto: Divulgação

Os artistas plásticos Wencesslauw e Walmir Binhotti farão um relato da experiência que vivenciaram no 2° Jaipur Art Festival, nesta quarta-feira, 30/04, às 20 horas, na Casa da Cultura Dide Brandão de Itajaí. Os catarinenses foram os únicos brasileiros, entre 225 artistas plásticos de 25 países, no Festival realizado no final de março, na Índia. A Entrada é Franca.

O Festival, que aconteceu no Hotel Diggi Palace, em Jaipur, capital e maior cidade do estado do Rajastão, tem como proposta a interação entre os artistas estrangeiros e indianos. Além dos estrangeiros, aristas plásticos de 22 estados da Índia participaram do evento.

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Cada artista recebeu duas telas e tinta acrílica e teve três dias para executar em loco, nos jardins e demais áreas comuns do hotel, os seus trabalhos. Ao término, foi montada uma Exposição com as obras produzidas no período.

Wencesslauw e Walmir Binhotti foram convidados pela artista e Secretária de Arte e Cultura do Governo do Rajastão, Kiran Soni Gupta, curadora do evento. Os artistas receberam apoio da Fundação Cultural e Prefeitura de Itajaí, através do Edital de Intercâmbio Cultural, para participar do Evento. A atividade desta quarta-feira é uma contrapartida social pelo incentivo recebido.

Wencesslauw, que trabalha com motivos marinhos, buscou inspiração em conchas para criar suas telas. “Fiz o fundo com base na técnica indiana da estamparia, e em primeiro plano destaquei o lado interno da concha, numa alusão a busca interior, a meditação, muito presentes na Índia”.

O artista relata que não só o Festival mas toda a viagem foi muito sensorial. “Fui buscar experiência, fazer um intercâmbio cultural. Voltei muito revigorado com tudo que vi. Ter a oportunidade de ver artistas de todo o mundo, produzirem seus trabalhos, utilizando várias técnicas de pintura e materiais, de aquarela à fuligem de farol queimado, expande o teu conhecimento e visão de mundo. Para além do Jaipur Art Festival, a riqueza das manifestações culturais na Índia, a alegria, a música, as cores, o valor e o reconhecimento dado a Arte, é muito expressivo. No aeroporto, no mercado, nos mais diversos lugares existe uma escultura, um quadro, um elemento ou expressão artística”, descreve Wencesslauw.

Walmir Binhotti participou das duas edições do Jaipur Art Festival. “Fui convidado pela Kiran já na primeira edição e este ano indiquei o Wencesslauw. Interagir com artistas de vários continentes, acompanhar o desenvolvimento das obras da sua concepção até a última etapa, é uma oportunidade ímpar”, destaca.

O Jaipur Art Festival 2014 também contou com Concurso de Fotografia, Seminários e Palestras de Arte, e 30 demonstrações ao vivo de arte em Miniatura, Phad, Caligrafia, Mandana, Fresco, Cerâmica Azul, Técnica de Lavagem, Pintura Mithila, Tie & Dye, Batik, Carvão Vegetal, Pintura de Vidro, Esmalte Arte, Escultura de Areia, Crochê, Kantha, Patta Chitra, Embutimento de Bronze e Fabricação de Joias.

Além dos brasileiros, o 2° Jaipur Art Festival reuniu artistas da França, Alemanha, Áustria, Inglaterra, Holanda, Rússia, Chile, Canadá, Estados Unidos, Irã, Japão, Malásia, Tailândia, Indonésia, Sri Lanka, Bangladesh, entre outros países. Emanuel Nunes, artista plástico português, radicado em Balneário Camboriú, também participou.

Wencesslauw – João Wenceslau Ricardo Neto – nasceu em 1957 na cidade de Itajaí/SC. Artista Plástico e Artista Gráfico, participou de mais de 50 Exposições Coletivas e também mais de 10 Exposições Individuais. Em Salões, obteve cinco premiações, além de Convite Especial, Destaque e Menção Honrosa em outros eventos. Seus trabalhos já ultrapassaram fronteiras para a Alemanha, China, Espanha, Estados Unidos, Mercosul, Portugal, Itália e Índia.

Walmir Binhotti – nasceu em Florianópolis/SC, em 1970. Aos 13 anos de idade já desenhava profissionalmente figuras e letras. Autodidata, seu talento foi se desenvolvendo, levando-o às artes sacras. Suas obras podem ser encontradas em várias igrejas do Paraná e Santa Catarina. Paralelamente às artes sacras, Binhotti desenvolve estilo próprio no surrealismo. Participou de exposições coletivas na Itália, Áustria, Portugal, Espanha e Índia, além de ter feito várias individuais no Brasil.

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