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Resgate Social de Balneário Camboriú atende 790 pessoas no primeiro trimestre

Com relação ao ano passado, houve aumento de 14,3% no número dos atendimentos

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Resgate Social temporada de verão
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O Resgate Social de Balneário Camboriú registrou no primeiro trimestre deste ano, o maior número de atendimentos para o período, desde 2009 quando foi implantado na cidade. O serviço, que atua no acolhimento, orientação e encaminhamento das pessoas em situação de rua, atendeu até o dia 31 de março 790 pessoas. Com relação ao ano passado, houve aumento de 14,3% no número dos atendimentos.

O Resgate Social atua em parceria com a Assistência Social, ambos da Secretaria de Desenvolvimento e Inclusão Social. A maioria dos atendimentos neste trimestre foram de homens, totalizando 703 pessoas. Com relação a faixa etária, 40% dos atendidos tinham de 18 a 30 anos. Cerca de 15% das pessoas em situação de rua são de Balneário Camboriú e estão nas ruas por conta de dependência química ou conflitos familiares. “Conversamos e tentamos reinserir elas na sociedade e na família, encaminhando para atendimento no CAPS e depois para uma comunidade terapêutica. Porém, somente se eles quiserem receber esse tratamento é que podemos fazer os encaminhamentos”, conta a assistente social, Bárbara Gobbo. Dos atendidos pelo Resgate Social, 20% alegam utilizar álcool, 7% crack, 4% maconha e 12% as três drogas em conjunto.

As demais pessoas atendidas pelo Resgate Social são viajantes que migram pelas cidades se acomodando pelas ruas e dias depois partem, totalizando 29% dos atendidos. A maioria deles (31,2%) vem do Paraná. O número de estrangeiros na rua é de 6,8%. E os demais são pessoas que vieram em busca de oportunidade de trabalho, que ficam nas ruas até conseguirem emprego, e caso não conseguem se mudam para outra cidade ou retornam para seu destino de origem.

Casa de Passagem do Migrante

A Casa de Passagem do Migrante atende diariamente pessoas em situação de rua, grande parte de outras cidades que estão de passagem pelo município em busca de oportunidade de emprego e são encaminhadas pelo Resgate Social. De janeiro até março, 913 pessoas foram abrigadas na Casa. Elas têm direito a ficar no local duas noites seguidas e recebem roupa, alimentação e local para dormir.

Após o recolhimento desta pessoa, é feito um estudo da situação e o que a trouxe para o município. Quando elas tem interesse em retornar para sua cidade de origem o município concede passagem rodoviária”, explica o Diretor do Resgate Social, Éder Clemente. Nesse trimestre foram concedidas 288 passagens.

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