CAMBORIÚ – O Procon de Camboriú alerta os cidadãos sobre a incidência de golpes envolvendo empréstimos bancários, que vêm ocorrendo. Estelionatários, entram em contato com clientes de bancos e cooperativas de crédito, solicitando o pagamento de taxas para a liberação de empréstimos aos correntistas. O principal alvo dos golpistas são os aposentados e idosos.
“As vítimas recebem ligações ou são procuradas por pessoas que se identificam como consultores de crédito, apresentando a disponibilidade de empréstimos. Já em outros casos, as pessoas são direcionadas por meio de links em sites, à conversas de WhatsApp, onde os estelionatários realizam sua abordagem”, explicou o Diretor da Casa da Cidadania de Camboriú, Sandro Amorim.
De acordo com Sandro, normalmente a justificativa utilizada pelos golpistas, é de que o cliente, ou cooperado, está com o score baixo ou o nome negativado junto à instituição. Assim, é cobrado o pagamento de uma taxa que pode ir de R$ 400,00 a até R$ 2 mil para que a situação seja revertida. Ao mesmo tempo, os golpistas se passam por escritórios de contabilidade, onde cobram um determinado valor para a formulação de documentos que supostamente irão melhorar o crédito dos interessados.
“Desconfie de pagamentos antecipados para a realização de operações financeiras, já que os bancos não trabalham com empréstimos desta forma. Se o financiamento é feito, as parcelas são pagas apenas após o início do período previsto em contrato, nunca antes. Também alertamos para não divulgar dados pessoais ou encaminhar documentos a desconhecidos na internet. Em caso de dúvida, procure a sua agência bancária”, alertou.
Confira algumas dicas:
- Sempre duvide de propostas muito vantajosas, como empréstimos altos com juros baixos, ou parcelado em muitas vezes.
- Não divulgue dados pessoais ou documentos para desconhecidos na internet.
- Não faça tratativas financeiras por meio de números desconhecidos. Use o aplicativo de seu banco ou se dirija a sua agência bancária.
- Desconfie de pagamentos antecipados para a realização de operações financeiras, uma vez que, os bancos não trabalham com empréstimos desta forma.