Click Camboriú Notícias 7ª Turma de Recursos de Itajaí realiza sessão itinerante na Uniavan

7ª Turma de Recursos de Itajaí realiza sessão itinerante na Uniavan

Na oportunidade, foram pautados 75 processos; No período de três horas de sessão, 14 processos foram definitivamente julgados

sessão itinerante na Uniavan
Divulgação

A 7ª Turma de Recursos, com sede na comarca de Itajaí, realizou nesta semana uma sessão itinerante de julgamentos no campus da Uniavan – Centro Universitário Avantis, em Balneário Camboriú. O juiz Mauro Ferrandin, recém-empossado na presidência da Turma, explicou seu objetivo de deslocar os julgamentos da sede do órgão, no Fórum de Itajaí, para dentro da universidade: “Compreendendo o espaço universitário como local ideal à conformação dos processos de ensino e aprendizagem a partir das experiências práticas”.

Após contato e engajamento do professor João Jorge Fernandes Júnior, diretor do curso de Direito da Uniavan, e com a colaboração de todos os integrantes da 7ª Turma, do membro do Ministério Público e, ainda, das partes, advogados e servidores, a sessão ficou marcada e ocorreu na noite de segunda-feira (6/5). Na oportunidade, foram pautados 75 processos. Após seis sustentações orais e três pedidos de preferência, no período de três horas de sessão 14 processos foram definitivamente julgados.

“Igual a sessão de segunda-feira nunca havia visto, tamanho o cuidado em traduzir o que se passa nos autos, de maneira inteligível e acessível aos alunos”, testemunhou o professor João Fernandes. O juiz Ferrandin, ao seu turno, fez questão de registrar o empenho dos magistrados que participaram das votações. “Mirando os objetivos centrais do evento, eles aproveitaram a oportunidade para disseminar a práxis judiciária a partir do julgamento de casos especialmente selecionados, que possibilitaram a ampla discussão sobre temas jurídicos e, sobretudo, a forma como são tratados no âmbito do Sistema Especial, cujas características singulares, não raras vezes, podem resultar em soluções diferenciadas e menos ortodoxas do que a que seria encontrada em um procedimento comum”, avaliou.

Ele ressaltou as vantagens de eventos desta natureza para o Sistema de Justiça, que, autorizado pelas formas inovadoras dos Juizados Especiais, pode entregar uma prestação jurisdicional criativa e de efetivo impacto social. O Sistema de Juizados Especiais, concluiu, é um modelo de Justiça idealizado para garantir o fácil acesso da população ao Poder Judiciário e, consequentemente, a rápida solução dos conflitos sociais de pequena monta. “Tem como norte a simplicidade, a informalidade e, especialmente, a oralidade; objetiva, fundamentalmente, possibilitar que as próprias partes envolvidas alcancem uma solução pacífica baseada no consenso”, finalizou.

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