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I Fórum de Inclusão Social reúne pais, alunos e educadores na Câmara de Camboriú

Participantes compartilharam as dificuldades diárias de inclusão e como essa rotina poderia ser facilitada

I Fórum de Inclusão Social
Divulgação

O evento idealizado pelo vereador Vilson Albino (PV), denominado I Fórum de Inclusão Social, foi realizado na Câmara de Camboriú na noite de quarta-feira (6). Na oportunidade, autoridades, monitores, professores, presidentes e diretores de Instituições ligadas ao tema, compartilharam as dificuldades diárias de inclusão e como essa rotina poderia ser facilitada.

O Coordenador de Inclusão do município, Osni Maques Junior, iniciou o debate apresentando os números da educação especial camboriuense. Segundo ele, há na cidade hoje, 228 alunos que precisam do atendimento de monitores de inclusão. A prefeitura oferece uma estrutura de 53 monitores, sendo que outros nove já foram chamados, que somam os trabalhos a mais 23 profissionais efetivos e cinco intérpretes. Mas, este quadro de funcionários está longe de atingir toda a demanda segundo educadores, pais e vereadores que participaram do Fórum.

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Dentre as reivindicações apresentadas à Secretária de Educação, Alecxandra Maria Vitorassi Rosa, se destacam o oferecimento de salas de AEE – Atendimento Educacional Especializado, monitores de inclusão capacitados, amplo atendimentos de psicólogos e fonoaudiólogos, e a fiscalização quanto ao trabalho dos profissionais já contratados.

Rosália Maria Kieckhoefel, professora de Educação Especial e Estimulação precoce na APAE Camboriú, enfatizou que a Constituição Federal defende que toda criança tem direito a educação de qualidade, e portanto é dever do município oferecer estrutura e recursos para que os profissionais possam ampliar o atendimento.

Eliana Martins, líder do grupo Mãos que Glorificam e intérprete de Libras, compartilhou as dificuldades específicas com alunos surdos que têm dificuldade no processo de aprendizagem. “O intérprete não é responsável em ensinar, mas como não fazer isso, se o professor regente da sala não está preparado para ensinar o aluno surdo?”.

O idealizador do evento, Vereador Vilson Albino, comentou que “será feita uma carta de intenções, para ser entregue as autoridades, para que atitudes possam ser tomadas”.

Todos os presidentes de associações presentes no Fórum concordaram que é momento de agir e não apenas falar sobre o assunto. Participaram do Fórum, a Presidente do AMA, Gisele Czarmiesk; a Presidente da APAE, Lisete Schmitt Garcia; Presidente do Amor pra Down, Marcos Antonio Costa e Eliana Martins, líder do grupo Mãos que Glorificam.

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