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Monitoras protestam na Câmara de Camboriú contra extinção do cargo

Em reunião, profissionais da educação demonstraram insatisfação com o projeto que altera e extingue alguns cargos do município

Monitoras protestam na Câmara de Camboriú contra proposta do Executivo
Divulgação

Durante reunião na noite de segunda-feira (10), o vereador Vilson Albino, Presidente da Comissão de Educação da Casa Legislativa, leu o Projeto de Lei Complementar nº03/2018, de autoria do Executivo, a todos os presentes. O documento tem como um dos objetivos extinguir o cargo de Monitor(a) e criar o cargo de Articulador Educacional, que tem como única exigência de formação o Ensino Médio completo.

Pais, alunos e profissionais da educação demonstraram insatisfação com a proposta e usaram a tribuna para debater o assunto com os vereadores e a comunidade. A presidente do Sindicato dos Servidores Públicos de Camboriú (SISEMCAM), Luciana Sobota afirmou que há dias a equipe da entidade estava estudando a reforma dos cargos da educação para passar para a Prefeitura. Entretanto, sem comunicá-los o Executivo criou o projeto e enviou para votação na Câmara.

A monitora Renata Chagas explicou que existe Lei Federal que determina que para estar em sala de aula é obrigatório, ao menos, formação no Magistério. “Camboriú não pode passar por cima de uma Lei Federal. Nós não iremos deixar”, afirmou.

O vereador Ângelo Gervásio (MDB), líder do governo na Câmara, declarou em seu pronunciamento que o projeto seria retirado da Casa Legislativa, ou seja, nem iria para votação. Entretanto, até o momento, não há nenhuma atitude formal da prefeitura quanto a retirada do projeto.

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