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Mutirão para organizar fios de postes de iluminação pública será em junho

A força-tarefa começará pela Avenida Atlântica e depois será estendida para as principais vias

Cosip 07 12 17 Foto Celso Peixoto 7 edited
Divulgação

Para organizar a fiação de telefone, internet e TV a cabo nos postes de iluminação pública, a Prefeitura de Balneário Camboriú dará início a um mutirão no dia 4 de junho. Participarão da força-tarefa empresas de telecomunicação, a Centrais Elétricas de Santa Catarina (CELESC) e a Contribuição para Custeio de Serviço de Iluminação Pública (COSIP), autarquia que está organizando a ação.

Nesta sexta-feira, 18, após uma convocação feita pela COSIP, representantes das empresas e da Celesc trataram do problema dos fios desordenados. A força-tarefa começará pela Avenida Atlântica e depois será estendida para as principais vias. Na ação, as empresas terão de corrigir fios que estão fora de local e eliminar cabos que não estão sendo usados. Além de causarem poluição visual, os cabos e fios instalados de forma desordenada dificultam o trabalho de manutenção da COSIP. Fios emaranhados e soltos também representam risco à segurança da população.

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“Convocamos as empresas apresentar nossa visão sobre o cabeamento irregular na cidade, saber das dificuldades que elas possuem e cobrar uma ação mais efetiva”, comentou o gestor da COSIP, Anderson dos Santos

Na reunião, os representantes das empresas foram convidados a assinar um termo de compromisso para resolver o problema. Atualmente, só quem pode multar as empresas em razão de irregularidades com a fiação é a CELESC. No entanto, a Administração Municipal trabalha em um projeto de lei que objetiva dar competência ao Município para autuação.

“Hoje, não temos legislação para dar sanção às empresas”, disse o diretor de fiscalização de Obras e Posturas da Secretaria do Planejamento, Samir Dawud.

Participaram da reunião representantes da Vivo, Inove, OT, Redel, Algar, Oi, Seanet, Wi, CCS, Nipox, BR, Copline, Net, Claro, Embratel, Unifique, Metrovia e Serede. Somente duas empresas (Oi e Algar) não assinaram o termo de compromisso. Chefe da agência regional da CELESC em Itajaí, Pedro Paulo Molleri também esteve presente.

“É uma tendência a preocupação dos municípios com esse problema. Começou em Brusque e depois Blumenau. Ajudamos esses municípios a elaborarem suas leis. Isso é muito bom para as cidades, porque elas têm o controle. Hoje, quem multa é a CELESC, mas é bom contarmos com a ajuda dos municípios”, explicou Molleri.

No fim de 2017, uma força-tarefa organizou a fiação do Calçadão da Avenida Central.

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