Sinalização horizontal e semáforo com botoeira (acionado manualmente pelo pedestre) são as medidas paliativas que vão garantir o tráfego seguro de pedestres nas proximidades da Escola Estadual Monsenhor Vendelino Hobold, nas margens da rodovia Antonio Heil, em Itajaí. As alternativas emergenciais de segurança foram apresentadas na manhã desta sexta-feira em reunião entre autoridades municipais, estaduais e comunidade.
O Município de Itajaí, por meio da Secretaria de Relações Institucionais e Temáticas (Serit), capitaneou a discussão junto à Secretaria de Estado da Infraestrutura e comando da Polícia Militar Rodoviária. A obra da escola, no km 3,8 da rodovia, foi motivo de diversas solicitações do Município desde o ano passado em virtude de ficar do lado oposto à margem onde mora a maior parte da comunidade.
Apesar de se tratar de rodovia e escola estaduais, a Serit não pôde se isentar diante do risco que a comunidade local está correndo. “Quando inaugurada, a escola abrigará cerca de 1,3 mil estudantes que precisão atravessar de uma lado para o outro ao menos duas vezes por dia. Isso sem falarmos nos pais e professores. É um risco enorme permitir que a escola seja aberta sem, no mínimo, essa medida emergencial”, explica o secretário Thiago Morastoni.
O secretário-adjunto de Infraestrutura de Santa Catarina, Paulo França, recebeu Thiago Morastoni na quinta-feira em Florianópolis para ajustar as medidas. Nesta sexta pela manhã, uma equipe técnica da secretaria esteve na rodovia. Acompanharam a discussão também a Polícia Militar Rodoviária, Coordenadoria de Trânsito de Itajaí, Secretaria Municipal de Segurança, Secretaria Municipal de Educação e representante da comunidade.
Para garantir a travessia será feita também uma abertura nas muretas centrais instaladas na via. Os semáforos serão doados pelo Município. “A responsabilidade pela rodovia é estadual, mas se não provocássemos essa tomada de medidas estaríamos correndo o risco de perdermos vidas no trecho”, completou Morastoni. As mudanças já começam a ser programadas após o Carnaval.
Solução definitiva
As medidas acertadas nesta sexta-feira, porém, são paliativas. Para tornar o trecho completamente seguro uma passarela será erguida no local. Como não havia a possibilidade de fazer aditivos no projeto, a Secretaria de Infraestrutura se comprometeu em suprimir uma passarela de outro trecho e instalar no km 3,8. A obra deve durar quatro meses.