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EMASA executa obras para ampliar capacidade de tratamento na ETE

A conclusão está prevista para setembro

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Divulgação

Para ampliar a capacidade da Estação de Tratamento de Esgoto (ETE), localizada no Bairro Nova Esperança, a Empresa Municipal de Água e Saneamento de Balneário Camboriú (EMASA) está executando duas obras no local. Uma delas consiste em um novo decantador e a outra uma rampa para caminhões de limpeza de drenagem pluvial descarregarem os resíduos.

De acordo com o diretor da Emasa, Carlos Haacke, as obras são muito importantes, principalmente com a chegada do verão. “Já temos dois decantadores e estamos finalizando a instalação do terceiro para ampliar a capacidade de tratamento da ETE. Isso também é uma exigência da Fundação do Meio Ambiente (FATMA) para conseguirmos a Licença Ambiental de Operação (LAO)”, comentou.

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A obra do novo decantador, igual aos outros dois existentes atualmente na ETE, deve ser entregue até dezembro deste ano. “Ele já está com as partes civis prontas, estamos aguardando a chegada de parte de uma peça de São Paulo nesta semana o restante chega nos próximos meses. O terceiro decantador é similar aos outros dois, é que um tanque de concreto com um raspador central giratório, que raspa as partículas flutuantes e elimina as decantadas”, explicou o gerente de expansão da EMASA, Vinícius de Castro Oliveira.

A outra obra é um tanque com roscas transportadoras montado em uma infraestrutura de concreto armado com estação elevatória, que serve para destinar corretamente os resíduos provenientes dos caminhões que realizam a manutenção da drenagem pluvial urbana, muitas vezes contaminadas com esgoto doméstico. “Os caminhões sobem uma rampa para atingir altura suficiente para despejar o efluente em um tanque de aço inoxidável composto com duas roscas, uma ao fundo e outra na superfície. A rosca ao fundo serve para transporte da areia que decanta e a rosca na superfície elimina a gordura. O efluente que sobra é lançado no início do tratamento normal da ETE”, explicou Vinícius.

Os resíduos sólidos (areia e gorduras) são destinados ao aterro sanitário. O projeto deste sistema, que foi desenvolvido pela equipe técnica da EMASA, é pioneiro e sua fabricação foi iniciada em julho. A conclusão está prevista para setembro.

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