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Corpo do presidente da FCF é velado e cremado em Balneário Camboriú

Corpo foi velado na sede da Federação Catarinense de Futebol e levado ao Crematório Vaticano, onde as últimas homenagens foram prestadas

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Foto: Ricardo Zanon
Foto: Ricardo Zanon
Por Ricardo Zanon

O corpo do presidente da Federação Catarinense de Futebol (FCF), e vice-presidente da CBF, Delfim Pádua Peixoto Filho, 76 anos, morto no acidente aéreo com o voo 2933 da Lamia, que matou 71 pessoas na Colômbia, foi cremado na tarde deste domingo (04) em Balneário Camboriú.

O caixão com o corpo de Delfim aterrissou em Chapecó na manhã do sábado (03) e foi encaminhado para o velório coletivo que aconteceu na Arena Condá. Após, o corpo foi encaminhado para a sede da Federação Catarinense de Futebol, em Balneário Camboriú, para o velório que terminou hoje às 15h.

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Durante discursos, amigos próximos a Delfim relembraram momentos de sua vida e também o empenho do presidente para a construção da sede própria da FCF. “Delfim já havia colocado quatro pontes de safenas e 10 stents no coração, mas morreu fazendo o que amava, que era estar participando de campeonatos de futebol”, disse um amigo. Atualmente, a sede da FCF é chamada “Casa do Futebol Catarinense Dr. Delfim Pádua Peixoto Filho”.

Consternada, a esposa do presidente, Ilka Peixoto, recebeu as condolências dos presentes no velório. As filhas Emanuelle e Bianka Peixoto leram poesias para homenagear o pai. Uma cerimônia católica foi realizada no local. Com honrarias, o corpo foi colocado em cima de um caminhão do Corpo de Bombeiros e o cortejo seguiu pela Quinta Avenida, no bairro dos Munícipios, até o Crematório Vaticano, onde as últimas homenagens foram prestadas.

Natural de Itajaí, Delfim dirigiu a FCF por 27 anos durante sete mandatos. Era formado em Direito e chegou a ser presidente da Câmara de Vereadores de Itajaí, em 1967. Ele também assumiu interinamente a prefeitura de Itajaí. Entre 1971 e 1983, foi deputado estadual (MDB) por Santa Catarina e também foi presidente do Clube Náutico Marcílio Dias, de Itajaí.

O acidente

O avião que transportava a delegação da Chapecoense para a primeira partida da final da Copa Sul-Americana contra o Atlético Nacional caiu na última terça-feira (29) na região de Antióquia, na Colômbia. Ao todo, 71 pessoas morreram e seis sobreviveram. O zagueiro Neto, o lateral Alan Ruschel e o goleiro Follmann sobreviveram ao grave acidente. Os outros três que escaparam vivos da tragédia foram o jornalista Rafael Henzel e dois integrantes da tripulação: Ximena Suárez e Erwin Tumiri. O goleiro Danilo chegou a ser resgatado com vida, mas não resistiu. *Texto e fotos: Ricardo Zanon

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