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Emasa explica desabastecimento de água

Devido à inúmeras reclamações de falta de água, principalmente no Bairro Ariribá, a Empresa Municipal de Água e Saneamento – Emasa está comunicando à comunidade que a causa principal do desabastecimento é a insuficiência natural decorrente de pressão na rede, agravada, nos últimos dias pelos vários episódios de rompimentos na rede, avarias em registros de manobra e interrupções decorrentes das obras de implantação das galerias na Avenida do Estado.

O Bairro Ariribá ainda terá insuficiência nas áreas mais altas, até que seja acionado o Reservatório R-3, localizado na Rua Venezuela. Esse reservatório, segundo a Emasa, resolverá de uma vez por todas o problema das faltas de água no Ariribá, bem como melhorará sensivelmente o abastecimento nos bairros Pioneiros, Praia dos Amores e parte do Bairro das Nações.

São insistentes também os questionamentos das razões pelas quais o R-3 ainda não iniciou sua operação. “Ninguém mais do que a Emasa se angustia com isso, embora sejam os problemas decorrentes de fatos que independem de nossa vontade, pois temos o objetivo de atender aos interesses dos seus consumidores e evitar as críticas constantes que são endereçadas”, analisa o diretor da empresa, Valmir Pereira.

Entretanto, Valmir complementa que a regularização do sistema naquela região, com o R-3, só será possível quando estiver concluída a tubulação que dará fluxo à água armazenada em suas células (dois milhões de litros). Atualmente, a instalação de uma bomba pressurizada (booster) e a abertura um pequeno trecho de cerca de 200 metros da Avenida Martin Luther, na região da Rua Japão, impede a totalidade da canalização. “E sem isso é impossível colocar o reservatório em atividade”, analisa.

O diretor afirma compreender a ansiedade da comunidade. “É também nossa preocupação. Estamos providenciando o abastecimento das ruas mais atingidas com a falta de água através de um caminhão-pipa, que estará permanentemente à disposição para aliviar a carência dos moradores enquanto durar o problema”, pontua.

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