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Ângelo Gervásio e Guigo protagonizam discussão sobre viagem polêmica durante sessão legislativa

Sessão pautou a aprovação da proposta de emenda à Lei Orgânica que proíbe os vereadores de assumirem um cargo no Executivos

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Ângelo Gervásio e Guigo.
Ângelo Gervásio e Guigo.

Durante a sessão desta terça-feira (29) na Câmara de Camboriú, que pautou a aprovação da proposta de emenda à Lei Orgânica que proíbe os vereadores de assumirem um cargo no Executivos, os vereadores Ângelo Gervásio e Guigo protagonizaram uma discussão motivada por uma polêmica viagem à Bahia. Cinco vereadores gastaram cerca de R$ 25 mil reais para fazer um curso em Salvador no último final de semana, faltando apenas um mês para acabar o mandato. Dos cinco vereadores, quatro sequer foram reeleitos.

O vereador Josenildo Rosa, o Guigo, – que fez o suposto curso no paraíso turístico junto a Piteco, Má da Madereira, Jakinho, e Canidia – justificou seu voto contra a proposta de emenda à Lei Orgânica porque Ângelo seria o “pai” do projeto. “Aí seria muita hipocrisia minha agora pegar o projeto e votar a favor do vereador Ângelo pra ir pras redes social (sic) ganhar moral. Já ganhou moral em cima das nossas costas essa semana”, discursou Guigo. “Mas nem morto eu voto num projeto assinado pelo vereador Ângelo. Pode me matar amanhã, que eu não voto”, declarou. Sobre a viagem, Guigo defendeu “se vocês procurarem na constituição da câmara, é um direito do vereador sim, ter o curso. Todo mundo pode fazer o curso”.

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Gervásio pediu direito de resposta por ter sido citado, e acusou Guigo de não se importar se o projeto é bom para comunidade ou não. “Ele só vai votar contra, porque é de minha autoria, e que não ganhou a eleição e gastou cinco mil reais indo pra fazer um curso em Salvador, na Bahia”, apontou. No final da sessão, Ângelo disse que providências estão sendo tomadas e o dinheiro gasto na viagem deve ser ressarcido aos cofres públicos.

“Se o vereador Ângelo fala em ressarcir o dinheiro, dinheiro público, ele tem que ressarcir o dinheiro dos funcionário dele (sic), que nunca tão no seu gabinete. Que um trabalha na agropecuária, o outro tem um escritório de advocacia não sei aonde, o outro é um fantasma. Então ele que ressarça o dinheiro público”, acusou Guigo.

Assista aos momentos em que os vereadores trocaram acusações:

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