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As filas assustadoramente gigantescas do Beto Carrero

Um passeio frustrante: conforto zero e muito aborrecimento

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No último sábado, dia 30, penúltimo dia de agosto, mês dos pais, era também o penúltimo dia da promoção do parque Beto Carrero World, onde os pais não pagavam para entrar. Minha namorada e minha cunhada, então, resolveram aproveitar a ocasião para levar os pais, que nunca haviam ido ao parque, junto a mim, e ao meu concunhado, que também é pai, e seu filho.

Seria um agradável passeio em família, mas desde a hora em que chegamos, foram sucessivos aborrecimentos. O desconforto começa quando se paga R$ 30 de estacionamento e tem que estacionar a cerca de 500 metros da entrada do parque. Depois de atravessar a área externa e finalmente chegar à bilheteria, filas e mais filas. Sem organização e sem auxílio. Não sabíamos que fila pegar. Arriscamos. Por sorte, acertamos. Na hora de pagar o passaporte, puxa vida, não era o mesmo preço que comprar pela internet. Até aí tudo bem, um desconforto compreensível.

Dez horas da manhã, finalmente dentro do parque. Muita gente! Filas assustadoramente gigantescas. Pegamos uma das menores filas, a do passeio de trem. Foi até rápido. Finalizado o passeio, inventamos de pegar outra fila, daquelas que enganam a gente, que parece rapidinha, mas la na frente é muito maior do que se pensa.

Sol na cabeça, parque lotado e fila demorada. Os pais das meninas desistiram. Não aguentaram, foram embora. 13h45, desistimos da fila. Estávamos só na metade, e o show dos Velozes e Furiosos já ia começar. Fila pro show. Lotou, ficamos do lado de fora. Outra oportunidade de assistir só às 17h.

Aproveitamos outros dois brinquedos. Era 16h e só havíamos aproveitado três deles. Todo aquele sol na cabeça acabou causando insolação no concunhado. Passou mal. Fim de passeio, tivemos que ir embora.

O problema disso tudo é que se paga muito caro para ter zero de conforto. Para o parque foi muito bom, lotou, encheram o bolso de dinheiro. Só nós, sete pessoas, sendo cinco pagantes e dois carros no estacionamento, foram gastos R$ 540 reais. Dinheiro jogado fora, mal aproveitado.

Quem é que gosta de sair de casa e pagar para se aborrecer? Quem é que gosta de pagar para perder cerca de duas horas por fila? Penso que esses lugares onde aglomeram tantas pessoas devem rever seus conceitos e oferecer um pouco mais de conforto para seus visitantes.

O mesmo tem acontecido com as casas noturnas, que insistem em fazer com que a gente se sinta dentro de uma caixinha de fósforo. Sei lá, acho que tô ficando velho!

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