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Pit Bull pula muro, ataca e deixa poodle paraplégico na Vila Real

Donos do Pit Bull se recusaram a dar assistência; ataque aconteceu na rua Dom Sebastião

Imagina você estar passeando com seu cãozinho pela rua, quando de repente um Pit Bull pula o muro de uma casa e ataca seu mascote. Pense na cena de terror que é ver seu cachorro sendo atacado por outro, muitas vezes mais forte.

Certamente uma situação que qualquer pessoa jamais gostaria de passar. Pois foi isso o que aconteceu com Débora Soares e Alyne Bianca na tarde deste domingo, 15 de novembro, no bairro Vila Real. “Estava eu nessa linda tarde de domingo caminhando com meu Marley, poodle, e um Pit bull simplesmente pulou o portão da residência dele e atacou meu cachorro, que estava na coleira comigo”, conta Débora.

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Débora relata ainda que a dona do Pit Bull, além de não ter nem pedido desculpa, se recusou a dar qualquer tipo de assistência. “Uma coisa era ela pedir desculpas e falar que não tinha a grana pra ajudar. Outra é ela ficar de braços cruzados, falar que tem a grana [para o tratamento], mas que não vai dar porque quem pulou o portão da casa dela foi o cachorro e não ela”, desabafa. “Os vizinhos que não tinham nada haver, ajudaram, tiraram o carro, levaram no veterinário, deram toda assistência. Já o verdadeiro culpado, só se recusou a ajudar. Não seria nem ajudar, mas fazer a parte deles, né”, completou.

Marley ficou paraplégico.
Marley ficou paraplégico.

Alyne, também muito traumatizada com o corrido, diz que faltou humanidade. “Mudamos a pouco tempo pra BC e somos recebidas por uma vizinhança assim, desumana, pois a mulher nem se quer foi humilde e se ofereceu a ajudar e muito menos pediu desculpa pelo ocorrido. Não foi humilde de dizer ‘moça me perdoe pelo o que meu cachorro fez, eu vou ajudar vocês’. Foi ingrata com um animalzinho sangrando, sofrendo. Disse que tinha [dinheiro] mas não ajudaria”.

Ficou paraplégico

Marley sobreviveu ao ataque mas lamentavelmente quebrou a coluna e ficou paraplégico. “O Marley vai depender de nós para fazer xixi, o resto da vida, como se fosse um robozinho de botão. Quando apertarmos a barriguinha dele, ele fará xixi, senão não”, explica Alyne, que diz ainda que ele está a base de morfina e grita de dor.

As “mamães” do Marley precisam de uma cadeirinha de rodas e de medicamentos específicos, e pedem ajuda com recursos para o tratamento do poodle. Para isso, criaram um grupo no facebook, Força Marley, onde estão publicando o passo a passo da recuperação do pet.

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