A iniciativa seria um “plágio” do exemplo dado por Israel Nunes de Andrade, candidato a vereador na cidade de São Bento do Una – PE, que lançou uma carta prometendo abrir mão de seu salário, caso seja eleito, para doá-lo a instituições de caridade que ajudem crianças e adolescentes da cidade.
Rodrigo fez o mesmo na última segunda-feira (20). Na declaração, registrada em cartório, Rodrigo, candidato a vereador pelo PR, diz que abre mão do salário designado ao seu cargo, destinando o valor às entidades organizadas, para que seja usado em projetos para crianças, adolescentes e jovens de Camboriú, especificamente nas áreas de educação, cultura e esporte.
O Click Camboriú fez algumas perguntas ao candidato:
Porquê abrir mão do salário de vereador? Trabalhará em troca do quê? Por amor?
Se eu disser que dinheiro não é bom estaria mentindo, mas minha intenção é fazer uma historia dentro de minha cidade, a tempo eu acompanho o legislativo (câmara de vereadores) de nossa cidade, e me interessei entrar na política não para ser mais um e sim para ser UM diferencial la dentro. E trabalharei em troca de reconhecimento do povo de Camboriú.
Você exerce outra atividade, e permanecerá nela caso eleito, a qual lhe garanta sua renda mensal?
Sim, sou gerente em uma empresa de galvanização e cromagem, no qual tenho minha renda e vivo bem. Continuarei na empresa sim, mas com a mesma responsabilidade.
Os seus outros compromissos que influenciam sua renda/trabalho remunerado teriam mais prioridade? Abrindo mão do salário, a câmara de vereadores seria tratado com qual prioridade por você? O bom desempenho do seu trabalho não estaria comprometido, tendo visto que exerceria uma atividade não remunerada?
Bom, hoje se você puxar a ficha dos outros vereadores, a maioria tem seu negocio ou sua profissão que mantém seu sustento, não sou diferente dos outros e não serei nem o primeiro e nem o ultimo a ter outro trabalho. Mas levarei a serio da mesma forma que levo a empresa que eu trabalho, e com projetos para a cidade.
Agora fica a pergunta pro leitor: se mais candidatos tivessem a mesma coragem, teríamos um novo jeito de fazer política?