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Trabalhadores de fábrica clandestina de pães e gelo viviam em condições precárias

Fiscais encontraram trabalhadores dormindo no chão, sem ventilação adequada e expostos a ambientes contaminados por insetos, roedores e até animais domésticos

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A operação que interditou uma fábrica clandestina de pães e gelo em Itapema ganhou novos desdobramentos nesta segunda-feira (5). Um dia após a ação da Vigilância Sanitária e da Polícia Militar no bairro Sertão do Trombudo, as equipes retornaram ao local para concluir a limpeza do espaço e descartar de forma segura os alimentos apreendidos.

O caso, que começou com uma denúncia anônima, revelou uma série de irregularidades sanitárias e possíveis infrações trabalhistas. No interior do galpão, fiscais encontraram dois trabalhadores vivendo em condições precárias — dormindo no chão, sem ventilação adequada e expostos a ambientes contaminados por insetos, roedores e até animais domésticos que circulavam livremente pela área de produção.

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A panificação funcionava sem qualquer alvará e em estrutura improvisada: paredes inacabadas, pisos quebrados e armazenamento irregular. Parte dos produtos era distribuída para mercados da região, o que aumenta a gravidade do caso por risco direto à saúde dos consumidores.

O responsável pelo local foi detido e deve responder, inicialmente, por crime contra a saúde pública. Um relatório técnico com os detalhes da fiscalização será encaminhado aos órgãos competentes, incluindo o Ministério Público do Trabalho, que poderá apurar também eventuais violações de direitos trabalhistas.

A Prefeitura de Itapema reforçou que mantém ações rigorosas de fiscalização sanitária e pede que a população siga colaborando por meio de denúncias.

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