A Federação da Indústria do Estado de Santa Catarina- FIESC- apresentou na noite desta quinta-feira (4), o Programa de Desenvolvimento Industrial Catarinense. O evento ocorreu em Balneário Camboriú e reuniu empresários da região.
Foram necessários dois anos para elaborar o programa, que traça estratégias, problemas, soluções e metas para que 16 setores econômicos catarinenses se mantenham ainda mais fortes até 2022. Para chegar a esse estudo, especialistas em economia, doutores e mestres se uniram e contaram com a ajuda de empresários da indústria. O objetivo principal do plano é que a indústria, como um todo, de Santa Catarina continue sendo um modelo a ser seguido por outros estados brasileiros. Segundo a pesquisa divulgada pela FIESC, Santa Catarina é o estado que mais gera empregos com carteira assinada no país.
O vice-presidente da FIESC na Foz do Rio Itajaí, Maurício César Pereira, diz que o planejamento garante o futuro da indústria na região e em Santa Catarina: “Todo esse planejamento potencializa o desenvolvimento da indústria catarinense e permite o crescimento. Nós temos que nos prepararmos para os desafios que já conhecemos e aqueles que virão. E esse programa visa estabelecer uma rota de desenvolvimento para a indústria de Santa Catarina”.
Durante o evento, foram destacados dois setores econômicos que são importantes para a região de Itajaí: a construção civil, que tem crescido a cada ano e a economia do mar, que envolve alimentação de pescados, portos, construção naval e logística. “Santa Catarina tem um potencial forte, uma indústria que investe muito em inovação e está atualizada tecnologicamente. O que nós queremos com estes estudos é dar subsídios para a atração de novos investimentos e para que os industriais catarinenses possam planejar o seu futuro”, afirmou o presidente da FIESC, Glauco José Côrte.
A pesca regional cresceu 35% e é uma das áreas que mais emprega no litoral norte. “Esse programa ajuda a traçar um caminho para o crescimento da indústria. Para nós, que trabalhamos com a pesca, é muito importante. O estudo aponta que o setor pesqueiro terá que mudar para se adaptar ao mercado no futuro”, explica o presidente da Câmara de Desenvolvimento da Indústria da Fiesc, Dario Vitali.