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Ação do MPSC confirma suspeitas levantadas pelos vereadores Robison Coelho e Níkolas Reis

A denúncia entregue pelo MP à Justiça dá conta de que os três comissionados da FAMAI estariam ligados a um suposto esquema milionário de corrupção e crimes ambientais

Robison Coelho e Níkolas Reis
Robison Coelho (PSDB) e Níkolas Reis (PDT).

A ação do Ministério Público que pediu o afastamento de três servidores da Fundação do Meio Ambiente de Itajaí (Famai) por suspeitas de facilitarem licença de empreendimentos de grande porte em Itajaí não foi bem uma novidade para os vereadores Robison Coelho (PSDB) e Níkolas Reis (PDT). No final de junho os parlamentares apresentaram um requerimento em que cobravam explicações sobre a suposta ligação dos mesmos comissionados com uma empresa de consultoria ambiental. Na época houve uma intensa pressão do governo para que a dupla retirasse o requerimento. Uma reunião “surpresa” chegou a ser realizada no plenarinho da Câmara para convencê-los pela retirada.

“Essa pressão chegou a ser constrangedora, mas não nos intimidou. O que a imprensa trouxe hoje mostrou que estávamos corretos em suspeitar e cobrar explicações e é isso que vou continuar fazendo aqui na Câmara”, afirma o vereador Robison Coelho.

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Na ocasião os gabinetes dos vereadores levantaram as provas de que parte dos comissionados da pasta, indicados pelo prefeito Volnei Morastoni, tinham ligação direta com a empresa Proteger Consultoria Ambiental. “Sabíamos que havia algo muito estranho na indicação de pessoas que vieram de fora para gerir justamente a pasta ligada ao meio ambiente, quando chegaram as denúncias pra gente, passamos a ligar os pontos”, explica Níkolas Reis.

A denúncia entregue pelo MP à Justiça dá conta de que os três comissionados da Fundação do Meio Ambiente, incluindo o superintendente Victor Silvestre, além de pessoas ligadas a Proteger e à construtora Carelli, estariam ligados a um suposto esquema milionário de corrupção e crimes ambientais, que envolvem diretamente a administração municipal de Itajaí, através da Famai.

“É triste ver a história se repetir e o governo comandado pelo prefeito novamente estar ligado à graves suspeitas envolvendo o meio ambiente”, diz Robison. As respostas ao requerimento apresentado pelos parlamentares serão enviadas ao Ministério Público.

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