Um trecho da 6ª Avenida, entre as ruas Corupá e Campos Novos, no Bairro dos Municípios, está interditado devido à obra da rede coletora de esgoto. O serviço no local, iniciado na segunda-feira, 2, consiste em injetar concreto, por meio de tubulação, para estabilizar o solo, sistema conhecido como Jet grounting. O trabalho dever ser concluído na próxima segunda-feira, 9.
Durante a obra, o acesso de moradores, entre as ruas Corupá e Campos Novos, deve ser feito pela 5ª Avenida. O condutor que estiver transitando pela 6ª Avenida e quiser passar da Campos Novos deve acessar a via, ir até a 5ª Avenida e voltar pela Rua Biguaçu. Quem está vindo da Rua Biguaçu, sentindo Camboriú/Balneário Camboriú, pela 6ª Avenida terá que pegar a Rua Corupá voltando para a 5ª Avenida para poder cruzar a Marginal e o Viaduto da 4ª Avenida.
Segundo o gerente de expansão da Empresa Municipal de Água e Saneamento de Balneário Camboriú (EMASA), Vinicius de Castro, o serviço não estava previsto na obra. “Este serviço não estava previsto no contrato original da rede coletora de esgoto do Bairro dos Municípios, mas quando perfuramos a 6ª Avenida percebemos um solo com muita influência do lençol freático. Para estabilizar, temos que fazer essa injeção de concreto ao redor de onde será executada a elevatória”, explicou.
Além dessa elevatória, que ficará na Rua Corupá, está inclusa na obra da rede coletora de esgoto do bairro mais uma elevatória na 6ª Avenida com a Rua Barra Velha. As elevatórias servem para recalcar o esgoto até a Estação de Tratamento de Esgoto (ETE), do Bairro Nova Esperança. A obra do Bairro dos Municípios iniciou em agosto de 2017 e tem previsão de conclusão para junho deste ano. Cerca de 70% dos trabalhos já foram executados e nesta semana a rede será implantada na Rua Chapecó.
Ao todo, serão 7,5 km de rede de esgoto que completarão o sistema no bairro. A obra no local foi iniciada em 2013, porém não havia sido concluída. Da 5ª Avenida à Marginal tinha rede de esgoto, mas não estava ativa. Com esse serviço, o bairro todo terá a rede de esgoto interligada. A obra custará R$ 4,849 milhões e a empresa responsável pelo serviço é a Gimma Engenharia, de São Paulo. Além do valor da obra, a EMASA também investiu em torno de R$ 2 milhões em material.