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3º Festival de Surf para Autistas agitou o sábado na Praia Central

A novidade dessa competição foi a bateria especial para crianças com Síndrome de Down e Deficientes Físicos

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Marambaiafotos Ghiorzi / Divulgação

O sábado, 11, foi de superação. Cerca de 70 crianças participaram do 3º Festival de Surf para autistas. O evento movimentou a manhã na Praia Central, em Balneário Camboriú, que envolveu além das crianças, as famílias, voluntários e muitos turistas, que apreciaram a competição em que todos saíram vitoriosos.

Dividido em baterias, as crianças tiveram a possibilidade e a adrenalina de se sentiram em uma competição de verdade, mas no final todos ganhavam nota 10 e medalhas. “O festival surgiu com projeto Surf Escola BC, que há oito anos da aulas para autistas. Para que eles sentissem um friozinho na barriga de competição, criamos o Festival de Surf. Estamos muito felizes com o resultado desse evento, as inscrições online foram preenchidas em menos de três horas”, comentou o organizador do evento, Túlio Ferri.

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O Festival de Surf, além de ser inovador, possibilita os pais se divertirem junto com os filhos e a acompanharem a superação deles. “Meu filho só ia até a beirinha do mar e hoje a emoção em ver ele lá no meio do mar é enorme. Uma batalha vencida”, comentou a mãe do Leonardo, de 7 anos, Scheila Martins.

A novidade dessa competição foi a bateria especial para crianças com Síndrome de Down e Deficientes Físicos. Com apoio da Fundação Municipal de Esportes (FME) foram disponibilizadas cadeiras anfíbias (adaptadas para deficientes físicos entrarem no mar). A bateria especial serve de preparação para o 1º Down Surf Festival, que será realizada em março de 2018 na praia da Atalaia, em Itajaí.

Desde o inicio desse ano, a FME tem a proposta de levar cada vez mais atividades inclusivas, através do esporte. Em janeiro de 2017 foram oferecidas atividades de praia como banho de mar para cadeirantes, voleibol adaptado, mini futebol para cegos, bocha paralímpica e balanço adaptado para cadeirantes. “Em uma conversa com o Túlio, que já trabalhava com surf para autistas, propomos incluir também crianças com deficiência física. E nessa ideia, nós levamos também para a praia as nossas atividades de praia. É muito importante proporcionar que esses eventos inclusivos cresçam cada vez mais na nossa cidade”, comentou a diretora de Esportes Comunitários, Mariana Dalvesco.

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